01 abril 2012

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Nos últimos minutos do dia recordo-me daquilo que se passou entre nós. Foi inexplicável e ainda agora pergunto-me se não foi um sonho.
Sofia: Já te disse que estou a adorar a tua companhia?
Eu: Realmente, Paris é fantástico.
Nós estávamos no quarto do pequeno hotel onde permanecíamos aqueles dias. Tinhamos uma linda vista para a cidade parisiense em que costumávamos passear juntamente com mais umas quantas pessoas como nós, ou até muito diferentes mas que adoravam fazê-lo.
Sofia: Mas quem é que não gosta de Paris?
Sentaste-te na cama que nós dividíamos enquanto descalçavas os teus sapatos com muito cuidado. Afinal, tu não mudaste nada desde a altura em que te via regularmente. Sentei-me no pequeno sofá vermelho que se encontrava de frente para a cama e observei cada movimento teu. De certa maneira era uma das melhores sensações do mundo. Por momentos, o silêncio invadiu aquele espaço até que os nossos olhares se cruzaram.
Eu: Tinha tantas saudades tuas.
Baixei levemente a cabeça para não ter de ver a tua reacção.
Sofia: Sim, eu sei que tu gostas muito de mim.
Tu sempre fazias isso. Quando eu dizia algo de certa maneira verdadeiro, tu coravas ligeiramente e dizias algo que me fazia rir ou que fosse realmente irónico. No fundo, nós sabíamos que os dois tinhamos razão.
Eu: Eu gosto mesmo! Tu é que pensas que não.
Nesta altura, os meus olhos observavam atentamente os teus. Os teus são azuis, um azul tão lindo... E eu amo-os, aliás, eu amo tudo em ti. O teu cabelo castanho claro já um pouco curto, as tuas mãos pequenas que estavam sempre frias e que eu, a qualquer oportunidade, pedia-te para aquecê-las e, especialmente, o teu sorriso. Sim, na verdade, é o sorriso mais lindo que eu alguma vez vi. Tu percebeste aquilo que eu fazia naquele momento e, possivelmente, aquilo em que eu estava a pensar. Sem dúvida, seria em ti... Em ti e em tudo o que te dizia respeito.
Sofia: Porquê que olhas assim para mim?
Não sabia o que responder, mas os teus olhos brilhavam tanto, por isso, o que eu tinha a perder? Dessa vez beijei-te, beijei-te como nunca tinha feito. Na verdade, era a primeira vez mas que isso interessava? Não me importei com nada, com as consequências daquele acto ou com as outras pessoas. Foquei-me apenas em nós e naquilo que ambos queríamos. Admite, eu sei que querias aquele beijo tanto quanto eu. A tua mão percorria já o meu cabelo e os meus beijos passaram, simplesmente, da tua boca para o teu pescoço. (...) Poderia estar a confundir todos aqueles sentimentos, poderia apenas sentir por ti amor de melhor amiga. Mas naquelas duas horas fomos apenas nós que importámos, os nossos corpos e a fundição deles. Foi tão perfeito, tão único... tanto para mim quanto para ti. E queres saber uma coisa? Quer tenha sido um sonho ou realidade, foi a noite mais especial da minha vida.

4 comentários:

Saraaaa * disse...

que lindooooo :)

ann disse...

Esta lindo! Adorei

n. disse...

uau, adorei :o

Prinzessin Eis ✝ disse...

Olá , vou desistir do meu blog actual, não sei bem sinto que devo começar de novo ._.
Se me quiseres seguir http://theprincesswhohasnoheart.blogspot.pt/ e claro que eu seguirei de volta (: